sábado, 19 de setembro de 2009

Parte 1 . . .

A dificuldade por ser imperfeito
Afunda no céu dos malfeitos
Incerto, incompleto,
isto é a visão do corpo desfeito

Como gostaria de voar
Tão alto... e depois despencar
Aqui na terra irei me enterrar
E com os vermes encontrar o meu lugar
A sete palmos, sinto o gosto de terra
Demônios a cassoar de mim,
minha alma, ela leva
Me abraça... me abrace
Me entrega!

Acordo, ainda vivo?
Ah! Que inoportuno destino!
Por isso, prefiro viver mentindo
Pois sonhando, termina a ilusão
daquilo que nunca tenha existido

Agonia... cadê as lágrimas?
Sou um anjo sem asas
Aquela que chamada de amaldiçoada
Chora, por palavras ditas no meio do nada

Medo... percebi que sou eremita
Que caminha na mais perfeita desarmonia
No silêncio dos gritos da menina
Que sem inocência grita, por não ter o brilho da vida

Digo que sou insana
Mesmo que vinda do túmulo
Morta é a alma desta criança
Que chora e grita em profanos cultos



Poema feito por Medye Platinun

sábado, 29 de agosto de 2009

Caçados

Tudo começou em um castelo, por volta de 1367.

Era o dia dos caçadores irem à caça para trazer carne para o castelo. Pela manhã o mestre dos caçadores se reuniu com seus subordinados (caçadores) para poderem discutir sobre onde caçar e se arrumarem para poderem ir. Um dos caçadores teve uma idéia sobre um lugar: “Por que não vamos caçar na floresta branca? Ouvi dizer que lá existem muitos animais bons para a caça.”

O mestre pensou, e disse: “Claro, boa idéia Arthos, vamos partir pela tarde.”

Já é tarde e todos os caçadores estão a postos e prontos para ir, os portões do castelo abrem e lá vão eles.

Chegando na floresta branca, eles armam o acampamento, se equipam, e começam a caçar.

Toda a tarde se passou e enfim eles voltam do meio da floresta cansados e cheios de caça.

Quando a noite cai algo estranho começa a acontecer, a floresta que antes era clara e cheia de vida começa a ficar escura e sem vida alguma, um silencio toma conta da floresta, a única coisa que os caçadores conseguiam ver era sua fogueira. Um dos caçadores comenta: “Pessoal, hoje pela tarde enquanto caçava, me deparei com um corpo, ele já estava seco, quer dizer, só tinha ossos, com certeza era um corpo humano, não fiz nada, o deixei lá, mais peguei isso, um amuleto que estava no pescoço do morto.”

Quando chega perto da meia-noite, barulhos estranhos começam a ser ouvidos pelos caçadores que se desesperam.

Um dos caçadores se manifesta: “Pessoal, não quero assustar vocês, mas acho que vi um vulto branco passando entre as árvores.”

Logo todos os caçadores começam a ver vultos, o mestre espantado com os acontecimentos, diz: “Calma gente, criar um alvoroço só vai piorar as coisas, vamos manter a calma, onde esta Arthos?”

Dando Falta de Arthos todos perdem a calma e ficam desesperados.

Uma hora mais tarde, um barulho de galhos quebrando começa a surgir, e outro vulto aparece, todos olham pra cima e vêem uma coisa caindo, quando essa coisa atinge o chão todos ficam muito desesperados. Era o corpo de Arthos, ele estava todo sujo de sangue e com algo que foi escrito em sua barriga com uma coisa parecida com faca, estava escrito em sua barriga “Amuleto”.

Logo o mestre falou: “Pelo amor de Deus, o que está acontecendo aqui? Quem fez isso com Arthos? Que amuleto é este?”

Um de seus caçadores diz: “Mestre não estou querendo causar mais pânico no grupo, mas acho que quando Rufus pegou aquele amuleto do corpo do morto ele acabou acordando o espírito que estava preso ao amuleto, e agora temos que devolve-lo antes que algo pior aconteça.

O mestre logo fala para todos se arrumarem e ir junto com Rufus devolver o amuleto.

No caminho, mais vultos e sons macabros surgem em meio às árvores, e então, uma voz fina, parecida com a de uma criança surge com um vulto e diz “Porque vocês não ficam e brincam comigo?”, mas os caçadores não ligam e continuam a caminhada.

Quando o mestre olha para traz, ele vê que mais um de seus caçadores se foi, mesmo assim ele continua a caminhar junto a Rufus e Korvin até o corpo.

Faltando pouco para chegar ao corpo um novo som, vindo das árvores surge, e do meio do nada a cabeça do caçador que tinha sumido cai perto de mestre, o sujando com sangue.

O mestre para e fala: “Rufus, Korvin, temos que ir mais rápido, não sei quanto tempo ainda temos, se não formos rápido, logo todos morreremos, vamos apressar o passo.

Andando mais rápido, os caçadores finalmente chegam ao corpo, Rufus não pensa duas vezes e já coloca o amuleto no pescoço do morto de novo. O mestre vê na mão do corpo da menina uma carta, ele mostra para Rufus e Korvin, que começam a lê-la.

E então o espírito da menina que havia aparecido para eles, aparece novamente, e diz: “Vocês não querem mais brincar comigo? Seus amigos gostaram de brincar comigo, acho que vocês já viram eles não é? Mas já que vocês me devolveram o amuleto, vou poupar vocês desta vez, agora corram, saiam da minha floresta.”

Sem pensar duas vezes, o mestre, Rufus e Korvin, saem correndo da floresta.

Quando chegam ao castelo, todos perguntam o que houve e onde estavam os outros dois.

Então o mestre levantou e disse: “Eu só peço a vocês uma coisa, NUNCA, entrem na floresta branca, ela é amaldiçoada por um espírito de uma criança, foi esse espírito que matou Arn e Flinn.

Um dos aldeões pergunta: “Mas mestre, como era este espírito?”

O mestre então diz: “Você não sabe o que esta a me pedir, mas mesmo assim, vou falar a você como era.” O mestre senta em uma cadeira, começa a tremer, e fala: “Era uma criança isto deu para ver, mas ela tinha em seu corpo várias palavras que foram escritas com algo cortante, tinha um corte enorme em seu pescoço, sua barriga estava com uma marca de queimaduras fortes, e uma de suas pernas estava corroida.” Do nada o mestre desmaia.

Um dia depois, todos os habitantes do castelo recebem a noticia de que o mestre, Rufus e Korvin haviam morrido. E juntos com eles, morria o porquê do espírito matar e o que havia escrito naquela carta que eles acharam junto ao corpo da menina.

FIM

Wraith-----

Fears in the Night

Fears in the Night eh um Blog de Histórias de Terror.
Histórias Feitas Por Mim "Wraith" e minha amiga "Ceifadora"
Não São Histórias Profissionais Nem Nada, São Somente Histórias Amadoras,
Mas Esperamos Que Todos Que Acessarem Nosso Blog e Lerem Nossas Histórias Gostem.

Enjoy